Poemas que gosto, poemas que nem gosto, mas que vem brincar por aqui por acaso...

Poema ao acaso

30 junho, 2009

Coletânea de clássicos do cinema brasileiro a R$ 1,00

Entre os dias 7 e 19 de julho, o Cine Olido traz 14 filmes produzidos no Brasil entre as décadas de 1920 até 1980

Em cartaz a partir do dia 7 de julho, a mostra Clássicos Brasileiros apresenta uma seleção de filmes nacionais adquiridos recentemente pelo acervo da Programadora Brasil, projeto da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura.

Entre os destaques da programação estão quatro produções paulistas da década de 1920. A primeira delas é Batismo de Carmencita, 25 de junho de 1921 (1921), de Zé Dassilva. Os outros três trabalhos que integram a sessão foram realizados por José Medina, um dos diretores pioneiros do cinema paulistano. Dois filmes de Medina, exibidos nesta mostra, costumam ser citados entre os melhores trabalhos feitos no Brasil na fase muda: Exemplo Regenerador (1919) e Fragmentos da Vida (baseado num conto do escritor norte-americano O. Henry, 1929). Além disso, Rossi atualidades nº 126 (1926) é o terceiro trabalho do diretor que integra a sessão especial dedicada aos anos 20.

Outra preciosidade que merece destaque é o conjunto de sete produções cariocas sobre música, chamado de Brasilianas. Dirigido por Humberto Mauro, Brasilianas conta com as seguintes produções: Aboio e cantigas (1954), Canções populares – Azulão e O pinhal (1948), Canções populares – Chuá Chuá... e Casinha pequenina (1945); Cantos de trabalho – Música folclórica brasileira (1955), Engenhos e usinas – Música folclórica brasileira (1955), Manhã na roça – Carro de bois (1956) e Meus oito anos – Canto escolar (1956).

Além disso, São Paulo S.A (1965), de Luiz Sergio Person é outro clássico imperdível. O filme apresenta um painel sobre o impacto das transformações sociais e econômicas na cidade de São Paulo após a implantação da indústria automobilística no Brasil.

Serviço: Galeria Olido – Cine Olido. Av. São João,473. Centro. Tel. 3397-0171/ 3331-8399. R$ 1 real. www.galeriaolido.sp.gov.br

Programação completa:

BEBEL, GAROTA PROPAGANDA
(São Paulo, 1967, 103 min). Dir.: Maurice Capovilla. Com Rossana Ghessa, John Herbert, Paulo José e outros.
Após sair de um bairro pobre de São Paulo, garota procura a fama na publicidade e na televisão por meio de ligações amorosas com um jornalista, um milionário, um produtor de televisão e um publicitário.
/ Dia 7, 15h. Dia 12, 17h

A HORA DA ESTRELA
(São Paulo, 1985, 96 min). Dir.: Suzana Amaral. Com Marcélia Cartaxo, José Dumont, Tamara Taxman e outros.
Moça ingênua vem do Nordeste para tentar mudar de vida em São Paulo e se depara com pessoas de índole duvidosa.
/ Dia 7, 17h. Dia 14, 19h30

CIDADE OCULTA
(São Paulo, 1986, 75 min). Dir.: Chico Botelho. Com Arrigo Barnabé, Carla Camurati, Cláudio Mamberti e outros.
Aventura urbana que conta a história do marginal Anjo, sua namorada Shirley Sombra, o velho Japa e o vilão Ratão.
/ Dia 7, 19h30. Dia 14, 15h

DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL
(Bahia, 1964, 110 min). Dir.: Glauber Rocha. Com Geraldo Del Rey, Yoná Magalhães, Maurício do Valle e outros.
Vaqueiro se revolta contra a exploração imposta por um coronel e o mata durante uma briga. O assassino passa a ser perseguido por jagunços e é obrigado a fugir com a mulher.
/ Dia 8, 15h. Dia 14, 17h. Dia 18, 19h30

O HOMEM QUE VIROU SUCO
(São Paulo, 1979, 97 min). Dir.: João Batista de Andrade. Com José Dumont, Célia Maracajá, Ruth Escobar e outros.
História de Deraldo, poeta popular nordestino recém-chegado a São Paulo, que tenta sobreviver com a venda de poesia e folhetos.
/ Dia 8, 17h. Dia 15, 15h

MACUNAÍMA
(Rio de Janeiro, 1969, 105 min). Dir.: Joaquim Pedro de Andrade. Com Grande Otelo, Paulo José, Jardel Filho e outros.
Baseado na obra de Mário de Andrade, o filme conta a história de um anti-herói, ou um herói sem nenhum caráter, nascido no fundo da mata virgem.
/ Dia 8, 19h30. Dias 15 e 18, 17h

A LIRA DO DELÍRIO
(Rio de Janeiro, 1978, 105 min). Dir.: Walter Lima Júnior. Com Anecy Rocha, Cláudio Marzo, Paulo César Pereio e outros.
Uma dançarina tem seu bebê seqüestrado e se envolve com um homem que é, ao mesmo tempo, malandro e homem de negócios. Um policial tenta ajudá-la, enquanto investiga um atentado contra um homossexual.
/ Dia 9, 15h. Dia 15, 19h30. Dia 19, 17h

METEORANGO KID – O HERÓI INTERGALÁTICO
(Bahia, 1969, 80 min). Dir.: André Luiz Oliveira. Com Antônio Luis Martins, Milton Gaúcho, Nilda Spenser e outros.
O filme narra, de maneira irreverente, as aventuras de um estudante universitário no dia de seu aniversário.
/ Dia 9, 17h. Dia 16, 15h

SARGENTO GETÚLIO
(Sergipe, 1983, 85 min). Dir.: Hermano Penna. Com Lima Duarte, Fernando Bezerra, Orlando Vieira e outros.
O filme narra, em tom épico, a viagem realizada pelo sargento Getúlio e o motorista Amaro no cumprimento da missão de transportar um preso político.
/ Dia 9, 19h30. Dia 16, 17h

ESPECIAL HUMBERTO MAURO
Conjunto de sete produções cariocas sobre música intitulado Brasilianas, com direção de Humberto Mauro: Aboio e cantigas (1954), Canções populares – Azulão e O pinhal (1948), Canções populares – Chuá Chuá... e Casinha pequenina (1945); Cantos de trabalho – Música folclórica brasileira (1955), Engenhos e usinas – Música folclórica brasileira (1955), Manhã na roça – Carro de bois (1956) e Meus oito anos – Canto escolar (1956).
/ Dia 10, 15h. Dia 16, 19h30

O CANTO DO MAR
(São Paulo, 1953, 123 min). Dir.: Alberto Cavalcanti. Com Margarida Cardoso, Cacilda Lanuza, Aurora Duarte e outros.
História de retirantes que fogem da seca rumo ao litoral, primeira etapa da migração em direção ao sul, encontrando, no caminho, misérias, traições e desesperanças.
/ Dia 10, 17h. Dia 17, 15h

UMA SESSÃO DE CINEMA NOS ANOS 20
Reunião de quatro produções paulistas produzidas na década de 1920: Batismo de Carmencita, 25 de junho de 1921. Dir.: Zé Dassilva (1921); Exemplo regenerador. Dir.: José Medina (1919); Fragmentos da vida. Dir.: José Medina (1929); e Rossi atualidades nº 126. Dir.: José Medina (1926).
/ Dia 10, 19h30. Dia 17, 17h

SÃO PAULO S.A.
(São Paulo, 1965, 107 min). Dir.: Luiz Sergio Person. Com Walmor Chagas, Darlene Glória, Eva Wilma e outros.
Painel sobre o impacto das transformações sociais e econômicas na cidade de São Paulo provocadas pela implantação da indústria automobilística no Brasil, sob a ótica de um homem em ascensão.
/ Dia 11, 17h. Dia 17, 19h30

TUDO BEM
(Rio de Janeiro, 1978, 110 min). Dir.: Arnaldo Jabor. Com Fernanda Montenegro, Paulo Gracindo, Maria Silvia e outros.
Uma família de classe média do Rio de Janeiro decide reformar o apartamento para o noivado da filha, que só pensa em se casar.
/ Dia 11, 19h30. Dia 18, 15h

22 junho, 2009

Nova edição da Verbo21


A nova edição da revista eletrônica VERBO 21 traz, entre outros:

Entrevistas com LUIZ COSTA LIMA e CARLOS MARCELO
baixe o novo CD de JOSEPH K? totalmente free
as cabines infernais de antonio carlos viana por paulo andré correia
sete pecados geniais por ademir luiz
crônica de marcos al'franco
micro pílulas de josé cláudio m. da costa

COLUNAS SOBRE MEIO-AMBIENTE, POLÍTICA, CINEMA, COMPORTAMENTO...

19 junho, 2009

Fábulas Delicadas, o livro

Divulgado pelo amigo Foca:

Amigos,

Espero vocês no lançamento aqui em São Paulo desta instigante escritora de Salvador.
--
Wilson Neves
www.verbo21.com.br
http://snowbros.wordpress.com/
http://tecnociencia.inf.br/tecnico/wjneves

17 junho, 2009

Pintura tridimensional

Integrantes do Studio Kobra de artes fazem pintura tridimensional de carro Ford 35, na praça do Patriarca, região central de São Paulo

Foto Joel Silva/Folha Imagem

Casa das Rosas integra ‘corrente’ de troca de livros

Projeto é um movimento de 'libertação' de livros em locais públicos.

Desde o início de maio, espaço aderiu ao BookCrossing.

Do G1, em São Paulo

Casa das Rosas vira espaço de troca de livros

A Casa das Rosas, espaço de literatura e poesia localizado na Avenida Paulista, se tornou um espaço para troca de livros. Desde o início de maio, a casa aderiu ao projeto BookCrossing, movimento de “libertação” de livros em locais públicos para serem achados por outros leitores, e se tornou uma “crossing zone” (na tradução, zona de troca de livros).

Funciona assim: qualquer leitor pode deixar um livro na Casa das Rosas para outros leitores, enquanto também pode escolher outra obra que estiver disponível no espaço para levar embora e ler, mas, com o compromisso de passá-la adiante.

A Casa das Rosas é a sexta “crossing zone” do Brasil, sendo a terceira na cidade de São Paulo. Em média, 200 livros da literatura brasileira, especialmente de poesia, compõem essa espécie de biblioteca circulante.

Como participar

O doador da obra entra no site do movimento, que tem adesão de leitores de mais de 130 países, e cria um perfil - o site é em inglês; uma página na web em português está em construção. Com o livro em mãos, registra e anota na contracapa o código de identificação gerado.

Após o cadastramento, é preciso deixar o livro na Casa das Rosas ou em uma das outras zonas oficiais, ou ainda, se preferir, pode deixá-lo em um espaço público qualquer.

A pessoa que pegar o livro deve informar o paradeiro da obra no próprio site, e se quiser pode também registrar a sua opinião sobre a leitura.

16 junho, 2009

Dono de biblioteca gigante em SP doa obras e digitaliza livros

Obras raras podem ser consultadas pela internet.
Trabalho é feito por robô que ‘lê’ 2,4 mil páginas por hora.

Do G1, com informações do Jornal Nacional

Para quem temia que os livros sumiriam na era da internet, uma boa notícia: o tradicional e o virtual viraram aliados.

Veja o site do Jornal Nacional

A biblioteca brasiliana Guita e José Mindlin está sendo digitalizada. O acervo é um tesouro formado durante 80 anos por José Mindlin, de 94 anos. E ele está doando tudo.

“A idéia da biblioteca ser parte da universidade e ser pública prevaleceu desde o início. Eu sou, durante todos esses anos, conservador dos livros, guardião dos livros”, diz ele.

Agora, esses livros começam a se transformar em páginas virtuais. Quem faz esse trabalho é um robô que “lê” 2.400 páginas por hora. Três mil documentos já podem ser acessados pelo computador.

Mas a biblioteca virtual brasiliana será muito mais do que isso. São 25 mil títulos. Livros feitos no Brasil e sobre o Brasil, preciosidades desde o século 16. Entre eles, estão a primeira edição do livro de viagens de Hans Staden, a primeira dos 17 volumes dos sermões do Padre Antonio Vieira, as primeiras edições dos livros de Machado de Assis, muitos autografados. Os brasileiros terão acesso a tudo isso gratuitamente, via internet.

A primeira edição de “Helena”, de Machado de Assis, tem uma dedicatória a um amigo e já está na rede. Textos produzidos no século 19, na época da abolição, também. Todas essas raridades estão disponíveis do site da biblioteca (www.brasiliana.usp.br).

13 junho, 2009

Campanha "África em Nós" valoriza cultura negra

Lançado pela Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, concurso cultural receberá fotografias que retratem a influência dos africanos no Brasil

Embora o mês oficial de comemoração seja novembro, as ações de valorização e promoção da cultura negra já começaram para a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. Em evento realizado nessa semana na capital paulista, o órgão lançou a campanha fotográfica "África em Nós", que pretende destacar a influência africana na sociedade brasileira.

Aberta a fotógrafos profissionais, amadores e estudantes de fotografia, a campanha convida a população a pegar uma câmera fotográfica e registrar rostos e cenas que retratem a influência da cultura negra no cotidiano e ressaltem a importância da valorização social dos afro-descendentes. Com curadoria do fotógrafo Walter Firmo, a campanha reunirá as 100 melhores imagens enviadas pela população em um livro, além de exibi-las em uma mostra especial dentro da programação cultural do Mês da Consciência Negra (Novembro).

Os interessados em participar da campanha "África em Nós" poderão enviar suas fotos até o dia 15 de setembro, diretamente para o site da ação. Serão aceitas até dez fotos por participante. Todas as imagens enviadas ficarão expostas no site e uma comissão irá julgar os melhores trabalhos. Na avaliação, serão considerados os critérios de criatividade; originalidade; estética; qualidade fotográfica (técnica); relevância da mensagem de prevenção e qualidade informativa.

De acordo com a Secretaria da Cultura, a campanha visa valorizar a herança africana e a diversidade dos brasileiros. A ação conta com o apoio da Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias da Secretaria de Estado da Cultura e a expectativa é de receber mais de 50 mil imagens até o final da ação.

Além da divulgação dentro do próprio site, a campanha "África em Nós" também será divulgada através de cartazes, espalhados por toda a cidade, ilustrados com fotografias de Walter Firmo. Também foram produzidos folders, que trazem om regulamento completo do concurso e a ficha de inscrição. A campanha também será divulgada via internet, em redes sociais como Twitter, Orkut e Flickr.

12 junho, 2009

TV Cultura completa 40 anos com programação histórica a partir do dia 15

Trajetória da emissora será relembrada com atrações que marcaram época na TV e no rádio
Há 40 anos, no dia 16 de junho de 1969, entrava no ar a TV Cultura de São Paulo, primeira emissora da Fundação Padre Anchieta. Começava entre os paulistas a televisão educativa, com a missão de disseminar cultura e informação, e contribuir para o fortalecimento da cidadania. Para comemorar a data, a Cultura leva ao ar, a partir de segunda-feira (15/6), programas que marcaram época.

Entre 15 de junho e 5 de julho, a Cultura exibe conteúdo retrospectivo em diversos programas, incluindo Metrópolis, Provocações, Zoom, Jornal da Cultura, Entrelinhas e Vitrine. Além disso, na terça-feira (16/6), as atrações infanto-juvenis que consagraram o canal e lhe renderam inúmeros prêmios, como Bambalalão, X-Tudo, Revistinha, Confissões de Adolescente e Vila Sésamo (gravado na década de 70), serão relembrados em mais de 10 horas de programação – das 8h às 19h15 – dedicadas às crianças e seus pais, que cresceram assistindo ao canal.

Na mesma data, o Jornal da Cultura começa a exibir um quadro de memória jornalística, com matérias que foram ao ar no mesmo dia, em algum ano das últimas quatro décadas.

Consagrados musicais da emissora também ganham espaço nessa retrospectiva. Na quarta-feira (17), às 22h10, o Ensaio apresenta um compilado com edições antológicas de três décadas do programa (1970, 1990 e 2000), incluindo a época em que a atração era chamada de MPB Especial. Histórias e canções de grandes nomes, como Elis Regina, Tom Jobim, Chico Buarque, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Ney Matogrosso e Os Paralamas do Sucesso, podem ser revistas, sob o comando de Fernando Faro. E para o domingo, 5 de julho, o Viola, Minha Viola também prepara um especial, com destaques da atração comandada por Inezita Barroso desde 1980.

A partir do dia 6 de julho, até 2 de agosto, a faixa das 20h às 21h será ocupada pelo Festival 40 Anos. Neste período serão levados ao ar 28 programas - na íntegra ou trechos – gravados nos últimos anos, nas áreas de dramaturgia, musicais, cultura, infantis, jornalismo e educação, e dedicados aos diversos públicos.

Mas as novidades não param por aí. A TV Cultura também ganha novas vinhetas com o slogan Cultura 40 Anos, a TV que Faz Bem, além de programetes relembrando atrações e personalidades que ajudaram a escrever a história da emissora, intitulados A História da TV Passa por Aqui, que serão exibidos no decorrer da programação.

Nas Rádios Cultura FM e Cultura Brasil a festa continua com uma série de programetes, de até dois minutos de duração, sobre as atrações jornalísticas, musicais e culturais de maior sucesso da TV.

Fonte: TV Cultura

O novo Ano Novo...